Então abra os olhos calmamente, na boca um doce gosto de ilusão, eterna(mente) personificado em palavras. Então diga que o destino existe, porque eu ainda consigo sentir você. Quando diferenças tão grande tornam-se perfeitamente simétricas. Pedaços de uma vida inteira voando calmamente em direção ao futuro, o futuro reflete o passado e o presente é a superação do que em breve voltará. Me despreze tanto a ponto de eu amar, porque é assim que as coisas acontecem, você não pode mudar isso. Porque afinal enfrentamos filas e filas pra finalmente estar no lugar de partida, tão a sós, tão sós. Não querer ser o que és, então porque olhas tanto? Quem te vê, te vê sorrindo. Ah, quem te vê...
Sem tempo pra brigas, sem tempo pra discussões tão estupidamente interligados. E encontrava companhia em qualquer frase, que por ventura não se tornava clichê. O clichê só é banal se quem vos fala for fútil. Tão contrário de você. Tão desprezível que se tornará apaixonante.
(Pâmela Costa)
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